Três ciganos vão a júri popular acusados de duplo assassinato e tentativa de homicídio; os crimes ocorreram no ano 2000
Pai, mãe e
filho ciganos vão a júri popular nesta terça-feira (26/10), às 8h30, na Comarca
de Itapajé, após crime cometido há 21 anos, que resultou em duas vítimas fatais
e uma tentativa de homicídio. A vítima que sobreviveu ficou tetraplégica. Os
réus passaram 17 anos foragidos e foram presos no fim de 2017. A sessão de
julgamento será hibrida, seguindo todos os protocolos de segurança contra a
Covid-19. A previsão é que o julgamento seja concluído pelo Conselho de
Sentença do Tribunal de Júri em dois dias.
O júri será
presidido pela juíza titular da 1ª Vara de Itapajé, Juliana Porto Sales, que
pronunciou os acusados, diante da prova da materialidade do crime e indícios de
autoria. Testemunhas e réus serão ouvidos por videoconferência. Os acusados
são: Francisco Augusto Costa, o “Alfredo Cigano”, Maria Ziulan da Costa, a
“Cigana”, e Francisco Gleyson Costa, o “Gleissinho”. O trio – pai, mãe e filho
– é acusado de matar Carlos César Barroso Magalhães, à época com 22 anos, e
José Wilson Barroso Forte Júnior, de 27. Outra vítima, Maxwell Magalhães
Caetano, que tinha 23 anos na ocasião, sobreviveu, mas ficou tetraplégico. Em
2017, a magistrada presidiu uma sessão em que um dos envolvidos no crime,
Flávio Cigano, foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão em regime
fechado.
Os crimes
ocorreram no dia 29 de julho de 2000, durante a exposição agropecuária do
município.
Fonte:
Tribunal de Justiça do Ceará
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