Pentecoste: Candidato a vereador acusa grupo opositor de tentar comprar seu apoio
De acordo com Márcio Ribeiro, advogado da coligação "Somos todos Pentecoste", de Luíza Perdigão, no último sábado, 24, Vicente do Zuza teria ligado a Hailton e o chamado para uma conversa na casa de uma apoiadora de Bosco. Chegando lá, o postulante à Câmara Municipal teria sido recebido por ele e por mais três pessoas.
Na ocasião, teriam sido oferecidos os valores de R$ 10 mil para que ele mudasse de lado na disputa e mais R$ 5 mil caso para ele participar de comício que aconteceria à noite. Este valor seria entregue somente após o evento.
Segundo explicou Ribeiro, Hailton saiu da casa com o dinheiro em mãos e foi até o fórum da Cidade para fazer a denúncia ao Ministério Público. O promotor eleitoral que ficou com o caso, Lucídio Queiroz, da 50ª Zona, explica que recebeu a denúncia e procurou ouvir os dois lados.
"Quando eu chamei as pessoas que ele (Hailton) indicou que estavam presentes na casa, elas exerceram seu direito de permanecer em silêncio, então eu não tive como fazer um juízo de valor da situação", explicou. Queiroz requisitou um inquérito à Polícia Federal (PF), que vai apurar do caso.
O promotor diz, ainda, que não tem como descartar que isso seja uma armação de grupos ligados a Perdigão para afetar João Bosco. "Isso é uma situação que ainda vai ser apurada, ele pode muito bem ter feito uma armação pra trazer prejuízo pra uma candidatura". Se confirmato o ato,ele se configura em crime eleitoral.
Ribeiro afirmou que solicitou a gravação da ligação à operadora de celular e que recebeu os áudios e o histórico de telefonemas e vai juntar isso à denúncia. A reportagem não conseguiu o contato de Hailton, Vicento do Zuza nem João Bosco.
Redação O POVO Online
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