Itapajé é 11º colocado em índice de infestação do Aedes Aegypti no Ceará


O Aedes aegypti vem a cada dia causando um maior número de vítimas seja por dengue, zika ou chikungunya. Conforme o último boletim da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), 87 municípios cearenses estão com o Índice de Infestação Predial (IIP) acima da faixa de alerta estabelecida pelo Ministério da Saúde de 1%. Para diminuir o avanço da reprodução do mosquito, os governos do Estado e Federal iniciam ações educativas com a finalidade de orientar, desde cedo, os jovens. O governador Camilo Santana e o ministro da Educação Aloizio Mercadante vão iniciar mobilizações nas instituições de ensino cearenses. Um 'aulão' ocorre hoje, às 8h, na Escola Estadual de Ensino Profissional Leonel de Moura Brizola, no bairro Passaré. A estratégia faz parte do Dia Nacional de Mobilização da Educação Contra o Zika. A intenção é que o trabalho de conscientização aconteça de forma permanente e que os estudantes transmitam as informações aos familiares e façam fiscalização em casa. Prevenção nos prédios de escolas e universidades também será intensificada. As unidades da Universidade Federal do Ceará (UFC) de Russas, Quixadá e Sobral, por meio dos cursos de Enfermagem e Medicina, realizam até março, várias palestras para a comunidade acadêmica. No Ceará, das 22 Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres), 47% delas estão com índices acima de 1%, incluindo a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com a cidade Caucaia. Os valores possuem variação de 1% a 14%. O Ministério da Saúde estabelece a faixa de 1,0 até 3,9 em estado de alerta. As cidades que estão acima de 4,0 são consideradas em risco, como os municípios de Quixeramobim e Viçosa do Ceará. O gerente da célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos da Prefeitura de Fortaleza, Nélio Morais, avalia que a atual situação climática do Estado favorece a reprodução do mosquito. "O calor, a chuva e a umidade facilitam a reprodução do Aedes aegypti que se multiplica em pouco mais de 8 dias". Ele ainda alerta que nos meses de março, abril e julho, a atenção deve ser redobrada devido as chuvas.

Itapajé
De acordo com levantamento do Diário do Nordeste, a partir de informações fornecidas pela Secretaria Estadual de Saúde, Itapajé é o 11º (décimo primeiro) no ranking de infestação predial do mosquito, com índice de 5,5.

*DN

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