PENTECOSTE: SECRETÁRIO DE FINANÇAS COBRA PROPINA DE FORNECEDORES, AFIRMA EMPRESÁRIO

Paulo Sergio Santos - Sec. de Finanaças

A equipe do Blog Notícias de Pentecoste foi procurada pelo empresário Antonio Adonias, conhecido como Antonio Karaokê, proprietário do Palace Hotel, o maior estabelecimento hoteleiro do município de Pentecoste, para registrar uma denúncia de cobrança de propina, realizada pelo secretário de finanças Paulo Sérgio Santos.

Segundo o empresário, após ganhar uma licitação em 2014 para fornecer alimentação e hospedagem para a Prefeitura Municipal, começaram a ocorrer uma série de atrasos nos pagamentos estabelecidos entre a prefeitura e a empresa. Karaokê e sua esposa foram inúmeras vezes a prefeitura e não conseguiam resolver os impasses nos pagamentos, só depois o empresário foi alertado das cobranças de propina por parte do secretário de finanças e se recusou a participar do esquema de corrupção.

Como o empresário se recusou a pagar propina, o secretário Paulo Sérgio começou lhe perseguir e protelar a liberação do alvará de funcionamento do Palace Hotel, dificultando o processo e fazendo exigências apenas para aquele estabelecimento comercial.

“Muitas pessoas, até um próprio secretário, me disse que era propina o que ele queria. A minha esposa foi lá, depois eu fui e realmente ele pediu uma vantagem. Eu disse pra ele que jamais iria pagar propina, porque eu não sou dessa laia e muitos outros empresários já me falaram, também, que ele cobra essa propina” afirmou Karaokê e continuou “Estou vindo a público fazer essa declaração, que também será investigada, porque ele ta cobrando propina de todo mundo... ele me cobrou, só não disse quanto era”.

Antonio Karaokê afirmou, ainda, ter presenciado relatos de outros empresários com casos semelhantes, envolvendo o secretário Paulo Sérgio e um verdadeiro esquema de corrupção. Vale destacar, que muito tem se questionado nas ruas e nas redes sociais o enriquecimento meteórico do secretário de finanças do município.

Este caso será encaminhado ao Ministério Público e à PROCAP (Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública) para que sejam feitas as devidas investigações. Crimes como este configuram corrupção passiva, prevista em lei.


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