ITAPAJÉ: GOLPE APLICADO PELA ELETRO SUPER MAIS PODE CHEGAR A R$ 540 MIL
A provável fraude aplicada pela empresa de “compras premiadas”
intitulada Eletro Super Mais ainda repercute muito no município de Itapajé. A
loja, que fechou as portas na última terça-feira, dia 15, sem qualquer aviso
prévio ou comunicado aos clientes está sendo investigada pela Justiça e pela
Polícia Civil por aplicar um golpe que pode chegar a R$ 540 mil, segundo estimativas
do Promotor Rodrigo Manso Damasceno. O representante do Ministério Público
informou em entrevista ao departamento de jornalismo da rádio Atitude que no
dia 1º deste mês entrou com uma ação civil pública contra a empresa e seu
proprietário, identificado como Elias Tápia, solicitando o bloqueio de bens
para possível ressarcimento dos consumidores e ainda a paralisação imediata das
atividades da Eletro Super Mais. De acordo com Rodrigo Damasceno, muito embora
ainda não tenha sido comunicado oficialmente, a Justiça teria acatado os
pedidos. O próximo passo será tentar rastrear possíveis bens patrimoniais do
investigado para resguardar o direito das vítimas. O promotor advertiu, no
entanto, que se o golpista não tiver patrimônio declarado ficará muito difícil
restituir os valores perdidos. Na esfera criminal o acusado deve ser denunciado
por estelionato e formação de quadrilha. Na madrugada desta quinta-feira, dia
17, quatro pessoas ligadas à empresa foram presas em flagrante pela Polícia
Militar após retirar computadores, documentos e outros bens de maneira furtiva
da sede da empresa, no centro da cidade. Os quatro, identificados como Clair
Batista de Araújo, Elionardo Magalhães de Brito, Alexandra Maria Bastos e José
Valdo Pinheiro, foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil também devem
responder por estelionato e ainda por formação de quadrilha. Tão logo a
informação sobre as prisões se espalhou, dezenas de pessoas se concentraram em
frente à Delegacia e exigiam o reembolso do que já havia sido investido. De
acordo com o delegado Raul Tessius, a juíza Danielle Estavam Albuquerque deverá
avaliar se os acusados continuarão presos ou responderão em liberdade. O
Ministério Público deve entrar na Justiça com uma ação coletiva de
ressarcimento de danos. Na manhã desta quinta-feira, dia 16, a juíza Danielle
Estavam Albuquerque determinou a interdição do estabelecimento comercial em
questão. O proprietário da empresa Eletro Super Mais, Elias Tápia ainda não foi
encontrado para se pronunciar a respeito das acusações.
Mardem Lopes
Só faltou dizer do que se tratava a noticia... não dá pra compreender pois a matéria está incompleta...
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