Tasso lidera com 58%; Mauro tem 21%



Tasso Jereissati (PSDB) segue na frente na disputa pela vaga no Senado. Ele obteve 58% das intenções de voto na resposta estimulada, mantendo o índice da pesquisa O POVO/Datafolha anterior. Mauro Filho (Pros), que tinha 19%, agora tem 21%. As outras duas candidatas, Geovana Cartaxo (PSB) e Raquel Dias (PSTU), permanecem com 1% cada. Votos brancos e nulos somam 7%, e 12% dos eleitores se disseram indecisos.

Considerando apenas os votos válidos, Tasso obtém 72% e Mauro, 26%. Raquel Dias tem 2% e Geovana Cartaxo, 1%. Os votos válidos excluem os votos em branco e nulos e os eleitores indecisos. É o cálculo usado para divulgar o resultado oficial da eleição.

Tasso lidera em todos os segmentos de sexo, idade, escolaridade e renda. No recorte por idade, Mauro alcança seus melhores números entre os eleitores mais jovens, com 16 a 24 anos (25%). Tasso se sai pior nesse segmento e entre os eleitores com 25 a 34 anos (54% em ambos). Já a maior vantagem do tucano é entre eleitores com 45 a 59 anos (64% a 19% do candidato do Pros).

No quesito escolaridade, Tasso se sai melhor entre quem tem ensino fundamental (63%) e pior entre eleitores com nível superior (51%). O desempenho de Mauro é igual em ambos: 19%.
Cenário estável
Desde a primeira rodada da pesquisa O POVO/Datafolha, realizada entre os dias 11 e 13 de agosto, o quadro do Senado tem se mantido relativamente estável. Tasso começou com 53% das intenções de voto, passou para 54% (na sondagem feita nos dias 1° e 2 de setembro), subiu para 58% (18 e 19 de setembro) e estacionou. Mauro tinha 18% no primeiro levantamento, foi para 20%, passou para 19% e subiu para 21%.
Raquel Dias e Geovana Cartaxo registravam respectivamente 5% e 3%, passaram para 2%, caíram para 1% e permanecem com esse índice. (Bruno Pontes)
Metodologia
O Datafolha ouviu 1,28 mil eleitores em 49 cidades do Ceará em 29 e 30 de setembro. A pesquisa está registrada no TSE com os números CE-00025/2014 e BR-00905/2014.

A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, com nível de confiança de 95% (se fossem feitas 100 sondagens com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista).
O POVO

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