ITAPAJÉ: MANDIOCA EXAGERADA
Mandioca é o nome pelo qual é conhecida a espécie comestível e
mais largamente difundida do gênero Manihot, composto por diversas variedades de raízes tuberosas
comestíveis.
O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é
usado no plantio. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota
no oeste do Brasil e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria
disseminado, como cultivo alimentar, até a Mesoamérica.
No Brasil,
possui muitos nomes, usados em diferentes regiões, tais como: mandioca-brava - a que contém o
venenoso ácido cianídrico - aipim, castelinha, macaxeira,
mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre,
e variedades como aiapuã e caiabana, ou nomes que designam apenas
a raiz, como caarina.
No município de Itapajé, interior do Ceará, há
uma espécie bastante diferente, conhecida por “Água Morna” que se caracteriza
por seu tamanho enorme, quase inacreditável.
Esse tipo de mandioca é cultivado no quintal
da residencial do casal João Lotero e Rosa, situado no centro da cidade de
Itapajé. Segundo João, já é esperada uma mandioca grande, mas esse ano ela veio
exagerada, pois a raiz mede aproximadamente 4 metros e pesa cerca de 50 quilos.
Mesmo sendo uma raiz comestível, a mandioca
oriunda do cultivo de João e Rosa, serve apenas para exposição, reunindo todos
os anos vários curiosos que tiram fotos e tentam de alguma maneira divulgar
aquela raridade.
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