COLAPSO NO ABASTECIMENTO PODERÁ AFETAR SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS EM ITAPAJÉ E IRAUÇUBA



Colapso hídrico já castiga as sedes dos municípios Irauçuba, Itapajé, Milhã, Pacoti, Quiterianópolis e Salitre e mais os distritos de Cruzeta (em Pedra Branca) e Sucesso (em Tamboril). Com isso, até mesmo o funcionamento de serviços essenciais públicos está comprometido pois não há nenhuma outra fonte de abastecimento para essas localidades. 

A falta d´água generalizada é uma consequência da seca e das baixas recargas dos reservatórios nas proximidades dos municípios nos anos de 2010 e 2012. Além dos açudes, também estão secos os poços profundos e cacimbas, excluindo assim todas as alternativas de fornecimento. O quadro de sofrimento que atinge o interior poderá ser ainda mais drástico. Caso não haja chuvas consideráveis nos meses de dezembro e janeiro, outras cidades que poderão reconhecer o colapso parcial ou total são Beberibe, Fortim, Itatira, Pacujá e Palmácia. 

Já para o próximo ano, situação parecida poderá acontecer em municípios de médio porte, caso haja uma quadra chuvosa abaixo da média histórica. Isso atingiria, dentre outras, as cidades de Tauá, Crateús e Quixelô.

Exército

A 10ª Região Militar informou que já são 94 os municípios cearenses inscritos no Programa Emergencial de Distribuição de Água - Operação Pipa, com uma população atendida de 729.236 pessoas e 692 carros-pipas. Em 2012, devido à estiagem prolongada, houve aumento do número de municípios atendidos e, dentro de cada município, aumento do número de comunidades. 

Em junho último, a população abastecida, no Ceará, correspondia a 504.052 (quinhentas e 4.552 pessoas, em 80 municípios. O trabalho executado pelo Exército na Operação Carro-Pipa consiste em garantir que seja entregue água potável (para beber e cozinhar) à população atendida. Durante este período de seca, alguns pontos de abastecimento (locais de captação de água) tornaram-se impróprios para o consumo humano, o que, geralmente, exigiu aumento nas distâncias de transporte da água até a comunidade.

Fonte: Diário do Nordeste

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