PENTECOSTE: PROFESSORES COM UM GRANDE DESAFIO
Professores da rede pública de ensino em Pentecoste
dando maior gás no intuito de contribuir com o futuro de seus alunos se depararam
com os seguintes questionamentos (desestimulantes e irônicos): Professor/a: -
Pra que estudar se meu futuro é a Paquetá (empresa do ramo de calçados)?
Estudar pra que se meu futuro é o ateliê?
Os políticos já sabendo dessa demanda futura, já
prometem se eleitos: irão expandir o número de galpões e o número de
empregos.
Nada contra a geração de empregos e renda pra
população local, porém "amarrar" votos a este tipo de promessa
leva-nos a pensar que educação realmente não gera votos, pois se assim fosse
teríamos em Pentecoste as melhores escolas, os professores mais bem
remunerados, valorizados e felizes com suas profissões. Por fim, vale
questionar também a qualidade de vida das pessoas (carga horária, remuneração,
direitos trabalhistas respeitados, relações humanas) que trabalham nessas
empresas subsidiadas pelo governo local.
A única opção de trabalho destes jovens será a
fábrica? Outros setores produtivos também não deveriam ser estimulados?
Resposta dos políticos: bem... Gera votos? Se gerar, a gente topa! Caso
contrário, ficamos só no discurso.
Por Marciano Moreira
Fonte:
Zé das Legnas
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