SETE ACUSADOS DE DESVIO DE VERBAS E FRAUDE EM LICITAÇÃO EM TRAIRI SE APRESENTAM À JUSTIÇA
Sete acusados de desvio de verbas e fraudes em licitações que estavam foragidos da Justiça de Trairi se apresentaram na tarde desta quinta-feira (6) por volta das 15h a Delegacia do município. São eles: José Evandro Cunha (secretário de Saúde), Maria das Graças Barbosa Damasceno (secretária de Educação), José Aírton Ribeiro (secretário de Finanças), Euclides Andrade de Castro (ex-secretário de Finanças), Márcio Alves Ribeiro (vereador e ex-secretário de Cultura), Manoel Carlos Oliveira (ex-membro da Licitação) e Alexandre Pires de Sousa (ex-membro da Licitação).
Apenas o ex-contrato da Prefeitura, Neio Lúcio Ferraz Passos não se aprensentou à Justiça.
De acordo com o promotor de Justiça, Igor Pinheiro, os presos serão interrogados pelo Ministério Público Estadual. "Eles estão presos no presídio de Trairi e vão ficar a disposição para a oitiva". Os acusados do golpe serão ouvidos pelos promotores Igor Pereira Pinheiro e André Clark Nunes.
O desvio de verbas públicas no município soma o montante de R$ 20 milhões. Todos os envolvidos são gestores públicos ou ex-gestores e empresários.
Operação
A operação do Ministério Público Estadual (MPE) em conjunto com a Polícia Civil no município de Trairi prendeu na quarta-feira oito acusados de crimes contra administração pública.
Foram presos na quarta-feira (5),Germana de Paixão Oliveira (secretária de Ação Social), Vinicius Barbosa Damasceno (procurador-geral do Município), Evaldo Luis Antunes (ex-membro da comissão de licitação da Prefeitura), Gabriela Chaves Souto (ex-membro da comissão de licitação da Prefeitura), José Ademar Barroso (empresário), Caroline Gondim Lima (procuradora política), José Eloiso Maramaldo Filho (advogado e ex-procurador autárquico do Município) e Guilherme de Araripe Nogueira (procurador jurídico municipal).
Foram expedidos 16 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão pelo juiz auxiliar de Trairi, Fernando Teles. Segundo o MPE, os acusados cometeram crimes contra a administração pública, fraudes em processo licitatórios, formação de quadrilha, condescendência criminosa e falsidade ideológica".
De acordo com o MPE, todos os acusados cometeram os crimes de formação de quadrilha e fraude em licitação.
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