ITAPIPOCA: COMUNIDADE DE SÃO DANIEL, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO


A Associação Comunitária de São Daniel, localizada na região serrana do município de Itapipoca, tem como principal atividade agrícola a cultura da banana, complementada com os cultivos de hortaliças e frutíferas como jaca, tangerina, abacate, dentre outras e, atualmente, desenvolve na Comunidade dois projetos: um de agroecologia e outro de agroindústria de bolos.
O projeto da agroecologia já existe há 4 anos e visa a preservação da mata por meio do reflorestamento, com a utilização de mudas nativas como por exemplo, pau-d'arco, sabiá, aroeira, mororó, cedro, camuzé dentre outras. Tem havido também, o incentivo ao plantio do café sombreado por ingazeiras bem como, da cana-de-açúcar o que, consequentemente, tem gerado a recuperação de alguns engenhos. Todo este processo conta com o assessoramento técnico da Ematerce e com o acompanhamento do Curso de Biologia da UECE/FACEDI. O projeto também conta com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA que auxiliam na manutenção e ampliação, afirmou o presidente da Associação Flávio Lima Sousa.
 Na comunidade existem vários olhos d´agua que estão sendo preservados, iniciando-se, assim, visitações monitoradas por guias, através de trilhas, formando um ambiente propício ao turismo ecológico rural.

AGROINDÚSTRIA DE BOLO
Quanto a agroindústria de bolos, a ideia surgiu mediante a demanda de alimentos para a merenda escolar, aliando-se à Rede Temática de Gênero onde mulheres foram capacitadas pelo CENTEC e prefeitura municipal, na fabricação de pães e bolos. Recursos do Pronaf B financiaram os recursos necessários para implantação do projeto. Inicialmente o projeto foi da ordem de R$ 24 mil, parte para compra de equipamentos (R$ 18 mil) e R$ 6 mil para custeio (compra de ingredientes). O prédio onde funciona a agroindústria foi uma doação da Associação Comunitária de São Daniel.
O projeto atualmente beneficia 12 famílias que produzem sete tipos de bolos: laranja, banana, macaxeira, coco, abóbora, cenoura e batata. A fábrica tem seis meses de funcionamento e hoje, além de fornecer para a merenda escolar esta conquistando um outro tipo de cliente, os que compram na porta da fábrica para consumirem ou revenderem. As mulheres trabalham em dois turnos, revesando cada turno com seis associadas produzindo, por semana, mais de 300 kg de bolos, excetuando-se no período das férias escolares. O projeto tem gerado uma melhor qualidade de vida, sendo perceptível a satisfação de cada um dos membros. No momento, elas já começam a ampliar o espaço da cozinha por conta da crescente demanda. Muitas entidades contribuíram para esse sucesso dentre eles podemos citar, prefeitura, pessoas físicas, Ematerce e o MDA.

Fonte: Ematerce

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