COMEÇA FALTA DE ÁGUA EM ITAPAJÉ
Famílias da maioria dos bairros de Itapajé sofrem com o problema da falta de água em suas casas.
Nos bairros Bela Vista, Paulo Vieira de Mesquita ("Piçarra"), Barateiro, Ferros, Esmerino Gomes, os moradores já fizeram várias reclamações para o diretor do SAAE (Serviço Autonomo de Àgua e Esgoto). “O SAAE, só pode trabalhar se tiver água", ninguém sabe o que fazer pra solucionar este problema. A única coisa a fazer é pedir a Deus pra chover o mais rápido possivel.
Todos os investimentos das gestões municipais não acompanharam o crescimento de Itapajé. O atual vice-prefeito, quando vereador conseguiu verba para a construção de uma adutora ligando o açude do Mundaú em Uruburetama ao reservatório de Itapajé, mas não foi aceito seu projeto.
O ex-prefeito Dr. Kelsey Forte, que muito lutou pela obra do açude Ipu, ainda conseguiu o empenho da verba de mais de sete milhões, só não conseguiu começar a obra.
Nos bairros Bela Vista, Paulo Vieira de Mesquita ("Piçarra"), Barateiro, Ferros, Esmerino Gomes, os moradores já fizeram várias reclamações para o diretor do SAAE (Serviço Autonomo de Àgua e Esgoto). “O SAAE, só pode trabalhar se tiver água", ninguém sabe o que fazer pra solucionar este problema. A única coisa a fazer é pedir a Deus pra chover o mais rápido possivel.
Todos os investimentos das gestões municipais não acompanharam o crescimento de Itapajé. O atual vice-prefeito, quando vereador conseguiu verba para a construção de uma adutora ligando o açude do Mundaú em Uruburetama ao reservatório de Itapajé, mas não foi aceito seu projeto.
O ex-prefeito Dr. Kelsey Forte, que muito lutou pela obra do açude Ipu, ainda conseguiu o empenho da verba de mais de sete milhões, só não conseguiu começar a obra.
O mais interessante disto tudo, é que ainda está chegando águas das nascentes de nossas serras. As águas continuam passando por cima da parede do escorado e ainda está caindo água na bica do frade, então porque não está chegando mais água na cidade?
Fonte: José Marcelino (Blog PHS)
REFLEXÃO
ResponderExcluirA população itapajeense que possui água disponibilizada pelo SAAE está com um consumo diário de aproximadamente 5.000m (cinco mil metros cúbicos).Segundo informações do SAAE transmitidas ao Jornal Integração,a vazão de água oriunda da Barragem do Escorado está normal e a vazão oriunda dos poços do Messias coelho está quase pela metade e a outra vazão é quase inexpressível.Somando-se essas vazões,temos um total de 3.800m aproximadamente(três mil e oitocentos metros cúbicos).
Este volume diário de água é mais do que suficiente para abastecer a metade do município que consome este produto ofertado pelo SAAE e como estamos em racionamento,imagina-se que essa metade de usuários deveria ter sua cota diária suprida,mas segundo informações de ouvintes que participam no Jornal Integração, a realidade não é esta.
Sugiro ao diretor do SAAE a seguinte estratégia:
• Acumular uma grande quantidade de água na ETA(Estação de Tratamento de Água) pois a ETA pode acumular aproximadamente 1600m(Hum mil e seiscentos metros cúbicos) e liberá-la ininterruptamente.A caixa elevada da ETA possui um volume aproximado de 400m(quatrocentos metros cúbicos) e o motor possui uma sucção aproximada de 250m(duzentos e cinqüenta metros cúbicos);
• Ao liberar esta caixa cheia juntamente com o motor em funcionamento,teríamos uma distribuição ininterrupta de água por aproximadamente 8 horas em sua capacidade máxima de distribuição;
• Estimo que a ETA esteja com uma vazão/hora de aproximadamente 160m(cento e sessenta metros cúbicos).Fazendo os cálculos de volume total distribuído,teríamos 2400m(dois mil e quatrocentos metros cúbicos) ofertados de uma única vez;
• Sendo assim,suponho que teríamos pressão adequada,velocidade,continuidade e volume suficiente para se abastecer qualquer bairro de Itapajé em racionamento(metade da cidade que consome a água ofertada pelo SAAE);
• Outro fator importante é que poderíamos divulgar o horário inicial em que essa água seria distribuída e o horário de término,além de evitar o incômodo da espera inconstante e evitar também que só alguns fossem beneficiados.
Espero que essas informações sejam úteis e agradeço o possível apreço a mesma.
Carlos André Cordeiro da Silva
Servidor do SAAE
Por que não está chegando mais água na cidade?
ResponderExcluirPorque não temos como trazer esta água que esta sobrando.Simplesmente não houve investimentos na ampliação de canos com diâmetro maior ou na implementação de outra rede de canos paralela a mesma já existente.
A Indústria da Seca
ResponderExcluirQuando criança eu ouvia e via notícias sobre a falta de água no Nordeste e cresci com a esperança que essa realidade mudasse,infelizmente não mudou muito.
Itapajé sofre com racionamentos há anos e não vejo políticas de plamejamento e investimento para mudar a atual situação.
O município tem uma rede precária de distribuição de água,pois a rede hidráulica foi colocada sem haver um estudo prévio e com canos de dimensões inadequadas que não favorecem a localização e o fornecimento de água.
A alegação por parte de gestores é que sem água não se tem o que fazer,mas eu nunca vi Itapajé sendo abastecida por outra cidade,ao contrário,Itapajé supri a sua cota e ainda dá uma ajuda em Irauçuba e regiões próximas.
Conversando com alguns proprietários de poços,eles me informaram que se algum gestor tivesse interesse de contratar os serviços deles para poder disponibilizar da água que eles possuem,haveria um acordo sem problemas,mas como esse gestor vai captar esta água?
O que eu vejo todos os anos é uma frota de carros-pipas abastecendo a população com água proveniente daqui mesmo e com um preço exorbitante,favorecendo e enriquecendo alguns proprietários de poços e servindo de politicagem para alguns políticos que se aproveitam desta situação para angariar votos com falsas promessas.
A população sabe que Itapajé não tem falta de água,mas os órgãos e setores da sociedade que poderiam mudar esta realidade são omissos e ficam esperando por milagres e ludibriando a sociedade com suas aparentes preocupações e afazeres e com isso o tempo passa,a novela se repete todos os anos e a população espera passivamente por uma mudança que não vem.