SISPUMI - CAMPANHA SALARIAL 2011

Ocorreu de forma pacífica e ordeira a assembléia geral extraordinária convocada pelo SISPUMI na última sexta-feira, 03, em frente ao hospital municipal João Ferreira Gomes. O objetivo dos sindicalistas era engajar o maior número de servidores, sobretudo da saúde e do administrativo, na luta por melhorias salariais, além de tentar sensibilizar o executivo municipal para a necessidade de reajuste dos salários do funcionalismo. O presidente do SISPUMI, Cid Lira Braga informou que na assembléia foi escolhida uma comissão de quatro servidores que se juntarão à diretoria do sindicato para unificar o discurso de reivindicações salariais dos servidores públicos dos diversos órgãos e secretarias municipais. Foi deliberado ainda estado de assembléia permanente e os funcionários públicos concordaram em aguardar um pouco mais para que o executivo municipal se manifeste. Cid reiterou que caso a gestão municipal não convoque logo o sindicato para negociar, os trabalhadores do serviço público tomarão outras medidas, não se descartando, inclusive, paralisações pontuais ou até mesmo greve. O sindicalista afirmou que desde julho de 2009 os servidores buscam o diálogo com a gestão no que diz respeito ao aumento salarial, mas até esta data o prefeito municipal protela. De acordo com Cid Lira Braga os servidores recebem salário de fome, “enquanto algumas figuras na prefeitura que não trabalham e que não são concursadas ganham ‘rios’ de dinheiro”. O servidor Mário Filho, auxiliar de laboratório no hospital municipal reforçou a crítica do presidente do SISPUMI. “Pessoas menos capacitadas do que eu ganham salários melhores para não fazer nada, enquanto eu trabalho e até às vezes sofro perseguições por falar a verdade”, disse. A servidora Lucimeire, assistente de administração II, pediu a união dos demais servidores para a causa comum a todos. “Lutem junto com a gente, porque mesmo aqueles que recebem algum tipo de gratificação, essa função comissionada vai embora com a ida ou vinda de um novo gestor. Nós estamos lutando é pelo nosso salário base”, afirmou.

Fonte: Mardem Lopes