BR 222 UM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO?
Padre Zé Linhares |
Recebi do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Itapajé, Halley Oliveira, o seguinte Email. Vi as informações no blog sobre a calamidade da BR 222. Transcrevo pra você o discurso do Deputado Federal Pe. Zé Linhares, feito esta semana, a respeito deste tema. Publica no blog.
Pronunciamento proferido pelo Excelentíssimo Senhor Deputado José Linhares no Plenário da Câmara dos Deputados em 29 de março de 2011. Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,
Há vinte anos e três meses que tento decifrar o enigma da Esfinge da BR 222, no trecho entre Fortaleza e Sobral. Um mistério envolve aquele sítio e suspeitas já surgem, haja vista, a intervenção realizada pela Polícia Federal na Superintendência da Regional do DNIT, sediado em Fortaleza.
Entra Ministro, sai Ministro, entra Diretor, sai Diretor, entra Superintendente, sai Superintendente, e lá permanece, a olhos vistos, o descalabro de 224 km's de pista rodoviária, incólume na sua intrafegabilidade, desafiando a incompetência gestora de tantas autoridades.
Não se alegue que estas diversas instâncias não são cobradas. A Bancada Cearense está quase a afundar o assoalho do gabinete do Ministro, que solícito em promessas, torna-se, rapidamente, esquecido do que de pés juntos, foi prometido.
Eu mesmo presenciei no DNIT do Ceará, uma belíssima exposição de todo estudo realizado, intentando a recuperação da fatídica rodovia.
Repito fatídica, porque inúmeros acidentes ocorrem freqüentemente, prejuízos e mais prejuízos são somados diariamente, o percurso que poderia ser feito em três horas, hoje, é feito em cinco horas.
Enfatize-se que o trecho liga os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará.
Por esta via escoa-se a produção de uma fábrica de cimento, que produz 130.000 sacos de cimento/dia; a produção de uma Grendene com 24 fábricas, de mais 30 outras grandes indústrias, incluindo a produção dos perímetros irrigados, do Baixo Acaraú, Araras Norte e outras bacias hidrográficas.
A palavra correta para traduzir tanto descaso, tanta incompetência, tanto desleixo, tanta falta de gestão, é uma só: É UMA VERGONHA.
A população afetada, em prejuízo próprio vem procurando as estradas estaduais, aumentando em 60 km o percurso de sua viagem. Recentemente, usuário que sou deste caminho, procurei viajar pela BR 020, que liga Fortaleza a Canindé, restaurada há três anos pra recepcionar o ex-presidente Lula. Que decepção! Encontra-se também quase toda esburacada. A minha única opção é ir até Umirim e usar a CE que vai por Itapipoca. Mas, acreditem, menos de 600 metros antes de Umirim, encontra-se intransitável a Rodovia Federal.
Consultando o SIAFI de anos anteriores a 2011, constatamos que, o dinheiro vai, mas não é aplicado e volta. Só sei que a calamidade da BR 222 é revoltante. Apelo mais uma vez ao Senhor Ministro, ao Diretor do DNIT, ao Superintendente do Ceará, ou terci de ressuscitar Édipo para decifrar semelhante enigma?
Venho de receber do interventor, Eng. José Abner de Oliveira Filho, uma ampla explanação dos serviços projetados. Oxalá, Dr. Abner, seus propósitos convertam-se em realidade. Perdoe-me, devolver dinheiro é um crime contra o Ceará.
Convoco a Bancada, para mais uma vez enfrentarmos este doloroso problema. Temos de mudar de gestão. A Zona Norte não merece tanto desrespeito.
Senhoras e Senhores Deputados,
Há vinte anos e três meses que tento decifrar o enigma da Esfinge da BR 222, no trecho entre Fortaleza e Sobral. Um mistério envolve aquele sítio e suspeitas já surgem, haja vista, a intervenção realizada pela Polícia Federal na Superintendência da Regional do DNIT, sediado em Fortaleza.
Entra Ministro, sai Ministro, entra Diretor, sai Diretor, entra Superintendente, sai Superintendente, e lá permanece, a olhos vistos, o descalabro de 224 km's de pista rodoviária, incólume na sua intrafegabilidade, desafiando a incompetência gestora de tantas autoridades.
Não se alegue que estas diversas instâncias não são cobradas. A Bancada Cearense está quase a afundar o assoalho do gabinete do Ministro, que solícito em promessas, torna-se, rapidamente, esquecido do que de pés juntos, foi prometido.
Eu mesmo presenciei no DNIT do Ceará, uma belíssima exposição de todo estudo realizado, intentando a recuperação da fatídica rodovia.
Repito fatídica, porque inúmeros acidentes ocorrem freqüentemente, prejuízos e mais prejuízos são somados diariamente, o percurso que poderia ser feito em três horas, hoje, é feito em cinco horas.
Enfatize-se que o trecho liga os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará.
Por esta via escoa-se a produção de uma fábrica de cimento, que produz 130.000 sacos de cimento/dia; a produção de uma Grendene com 24 fábricas, de mais 30 outras grandes indústrias, incluindo a produção dos perímetros irrigados, do Baixo Acaraú, Araras Norte e outras bacias hidrográficas.
A palavra correta para traduzir tanto descaso, tanta incompetência, tanto desleixo, tanta falta de gestão, é uma só: É UMA VERGONHA.
A população afetada, em prejuízo próprio vem procurando as estradas estaduais, aumentando em 60 km o percurso de sua viagem. Recentemente, usuário que sou deste caminho, procurei viajar pela BR 020, que liga Fortaleza a Canindé, restaurada há três anos pra recepcionar o ex-presidente Lula. Que decepção! Encontra-se também quase toda esburacada. A minha única opção é ir até Umirim e usar a CE que vai por Itapipoca. Mas, acreditem, menos de 600 metros antes de Umirim, encontra-se intransitável a Rodovia Federal.
Consultando o SIAFI de anos anteriores a 2011, constatamos que, o dinheiro vai, mas não é aplicado e volta. Só sei que a calamidade da BR 222 é revoltante. Apelo mais uma vez ao Senhor Ministro, ao Diretor do DNIT, ao Superintendente do Ceará, ou terci de ressuscitar Édipo para decifrar semelhante enigma?
Venho de receber do interventor, Eng. José Abner de Oliveira Filho, uma ampla explanação dos serviços projetados. Oxalá, Dr. Abner, seus propósitos convertam-se em realidade. Perdoe-me, devolver dinheiro é um crime contra o Ceará.
Convoco a Bancada, para mais uma vez enfrentarmos este doloroso problema. Temos de mudar de gestão. A Zona Norte não merece tanto desrespeito.
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